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PRODUZIR/PROTEGER

Neste espaço, dedicado à produção na agricultura e à proteção do ambiente, poderás fazer o download de várias atividades que podes realizar com os teus professores ou com os teus amigos e família.

Se és curioso, escolhemos várias curiosidades para que, quem sabe, possas semear uma ideia!

Actividades

Autor: Manuel Ângelo - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: Na preparação da atividade: 45 minutos /Até obter resultados: 2 a 3 semanas.

Local: laboratório ou sala de aula

Introdução: As sementes para germinarem necessitam ter um embrião viável (estarem em boas condições de conservação), temperatura adequada (dependente da espécie), humidade e oxigénio no solo (solos excessivamente húmidos não têm oxigénio; excessivamente secos não têm humidade adequada).

PARA A SEMENTE GERMINAR… A QUE PROFUNDIDADE SEMEAR ?

Autor: Ana Geraldes e Felícia Fonseca - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: 90 minutos

Local: laboratório

Introdução: O solo e a água são os dois grandes suportes da vida na Terra. No entanto, hoje em dia ainda se assiste à implementação de práticas agrícolas que potenciam a erosão do solo e, consequentemente, a degradação da qualidade da água. São exemplos as mobilizações profundas do solo, a eliminação excessiva do coberto vegetal e o uso exagerado de agroquímicos. Uma percentagem significativa dos solos e água estão em risco no mundo.

QUANDO AS PLANTAS SÃO “ESPONJAS GIGANTES”

Autor: Felícia Fonseca e Ana Geraldes - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: preparação - 30 minutos; obtenção de resultados - 5 dias

Local: laboratório ou sala de aula

Introdução: Os testes ou ensaios de toxicidade consistem em expor um organismo (ex: planta) durante um dado período a diferentes concentrações de um poluente, determinando-se os efeitos biológicos dessa substância. Haverá uma concentração limite em que esse organismo morrerá ou, neste caso, não germinará. As sementes de alface são muito utilizadas neste tipo de testes porque são baratas e fáceis de obter. Outras sementes que também poderão ser utilizadas são as de salsa. Também poderá ser interessante comparar a resposta de sementes de milho e de feijão (moncotiledónea e dicotiledónea, respetivamente).

TOXICIDADE NO SOLO – SERÁ QUE GERMINA?

Autor: Clotilde Nogueira, Felícia Fonseca, Tomás de Figueiredo - Centro de Ciência Viva de Bragança / Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: 35 minutos

Local: laboratório

Introdução: A porosidade do solo corresponde ao volume do solo não ocupado por partículas sólidas, incluindo todo o espaço poroso ocupado pelo ar e água. Entre as partículas maiores, predominam os poros grandes, macroporos, que são responsáveis, pela infiltração da água e pelo arejamento do solo. Entre as partículas pequenas predominam os poros pequenos, microporos, importantes para a retenção e armazenamento de água no solo, essencial ao desenvolvimento das plantas.

A ÁGUA ESCAPA OU FICA PRESA?

Autor: Fátima Pacheco - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 3º ciclo

Tempo de duração da atividade: 40 minutos

Local: qualquer sítio onde se possa recolher flores e pinhas

Introdução: Na matemática, os números de Fibonacci são os números que compõem a seguinte sucessão de números inteiros: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, … A sequência de Fibonacci recebe esse nome em homenagem a Leonardo de Pisa, o primeiro grande matemático europeu da Idade Média, que era conhecido como Fibonacci. Observando atentamente a Natureza, verificamos os números de Fibonacci surgem associados a alguns fenómenos e à morfologia de alguns seres vivos. Por exemplo, o número de espirais de uma pinha normal, observada a partir da base, tem dois conjuntos de espirais. Um dos conjuntos tem 8 espirais e o outro tem 13, dois termos consecutivos da sucessão de números de Fibonacci. Outro exemplo é o número de pétalas de muitas flores: as margaridas têm 13, 21 ou 34 pétalas e os girassóis têm as sementes organizadas em espirais, geralmente 34 espirais no sentido horário e 55 no sentido anti-horário.

A HARMONIA DOS NÚMEROS NA NATUREZA

Autor: Clotilde Nogueira, Felícia Fonseca; Tomás de Figueiredo - Centro de Ciência Viva de Bragança / Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 3º ciclo

Tempo de duração da atividade: 45 minutos

Local: laboratório ou sala de aula

Introdução: O solo é uma mistura de compostos minerais e orgânicos resultantes da ação de agentes físicos, químicos e biológicos sobre a rocha mãe, formando camadas horizontais, designadas por horizontes, os quais conferem características próprias a cada tipo de solo. O solo é constituído por três fases distintas: fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica) fase líquida (solução do solo) e fase gasosa (atmosfera do solo). A água armazenada no solo é importante uma vez que constitui a principal fonte de água para as plantas, estando nela em solução os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento. A composição do solo influencia a capacidade de retenção da água.

TEM QUANTO TEMPO A ÁGUA CHEGA À META?

Autor: Amílcar L. António - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 3º ciclo

Tempo de duração da atividade: 1 hora (20 minutos cada atividade)

Local: laboratório ou sala de aula

Introdução: A densidade de um fluido, a pressão radicular nas raízes de uma árvore ou o efeito capilar, são aspetos que podem melhor ser compreendidos se quantificados. O que se propõe é observar e medir alguns dos fenómenos associados aos líquidos, utilizando como figuras ou princípios de referência Pascal e Arquimedes.

A FÍSICA DA ÁGUA E DE OUTROS LÍQUIDOS

Autor: Paulo Mafra - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: 60 minutos

Local: sala de aula

Introdução: A levedura Saccharomyces cerevisiae é um fungo microscópico que constitui o fermento de padeiro. Este ingrediente essencial à produção do pão permite que a massa fresca cresça, e, após a cozedura, se torne fofa e saborosa. Esta atividade pretende evidenciar que existem microrganismos benéficos ao Homem, ao ponto de os usarmos para produzir alimentos. É uma atividade em que se aborda para além dos conteúdos das Ciências Naturais, também a matemática, nomeadamente a construção/interpretação de tabelas e gráficos.

OS MICRÓBIOS PODEM FAZER PÃO?!?

Autor: Elisa Barros - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º e 3º ciclos

Tempo de duração da atividade: 30 minutos

Local: sala de aula

Introdução: A análise de dados é a área de estudo que se dedica à organização e tratamento dos dados estatísticos. Podemos usar este exercício para entender algumas questões do nosso quotidiano.

QUAL A ÁREA OCUPADA POR CADA CULTURA?

Autor: Maria de Fátima Pacheco - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 2º ciclo

Tempo de duração da atividade: 30 minutos

Local: sala de aula

Introdução: Com esta atividade pretende-se abordar a matemática, mais concretamente as unidades de medida e conversão, normalmente utilizadas na medição de áreas agrícolas.

QUANTOS HECTARES TEM A PROPRIEDADE?

Curiosidades

Resposta: Nas nossas casas são produzidos grandes quantidades de resíduos vegetais resultantes da preparação das refeições diárias. Aparentemente estes resíduos não têm qualquer valor, sendo, na maioria dos casos, o seu destino final o aterro sanitário mais próximo. No entanto, são biodegradáveis e ricos em nutrientes e podem ser transformados em adubo utilizável em floreiras e vasos e, até mesmo, em quintais ou hortas.

Autor: Ana Geraldes e Felícia Fonseca

Resposta: A manteiga de cacau é rica em polifenois, ácidos gordos e ómega 9 e tem propriedades antioxidantes, hidratantes (mantém a camada lipídica da pele que lhe permite não perder tanta água por evaporação, mantendo a hidratação), além de ter vitamina E que tem um importante papel na regeneração das células. A cera de abelha para além de ser uma gordura com efeito hidratante e impermeabilizante, também tem efeito anti-inflamatório e antibacteriano porque a sua composição inclui enzimas e secreções das abelhas, mas também, algum própolis e mel. O óleo de girassol, amêndoas doces, azeite são óleos vegetais extraídos das sementes das plantas ricos em ácidos gordos e alguns também em vitamina E, o que promove a proteção e regeneração das células.

Autor: Paula Rodrigues

Resposta: É o cultivo, no mesmo espaço, de duas ou mais espécies de plantas, explorando as sinergias e interações positivas que se estabelecem entre elas. A consociação de plantas é, assim, a procura da relação perfeita que pode ser um par, um trio, um quarteto ou uma grande variedade de plantas.

Autor: Ana Geraldes e Felícia Fonseca

Resposta: Nas cidades é difícil encontrar espaços livres para criar hortas e jardins. Uma das soluções encontradas é criação dos chamados telhados verdes nos prédios de habitação, hotéis e centros comerciais. Em muitas cidades até as estruturas que servem para abrigar os passageiros enquanto esperam pelo autocarro têm um telhado verde! Os jardins e hortas implantados nestes telhados oferecem aos habitantes legumes e frutos frescos e outras mais-valias ambientais.

Autor: Ana Geraldes e Felícia Fonseca

Resposta: As farinhas refinadas são obtidas quase exclusivamente a partir do endosperma dos grãos de cereais. Por outro lado, no caso das farinhas integrais o produto final contém material proveniente do endosperma, mas também do farelo do grão. Deste modo, as farinhas integrais, bem como os produtos derivados, possuem uma quantidade de fibra superior à das farinhas refinadas.

Autor: Vitor Martins

Resposta: A diferença mais óbvia entre gorduras e óleos é o estado físico em que se encontram à temperatura ambiente. De uma forma geral, podemos dizer que, à temperatura ambiente, as gorduras se apresentam no estado sólido enquanto que os óleos se encontram no estado líquido.

Autor: Vitor Martins

Resposta: Os grãos de cereais são constituídos por quatro partes principais: a casca, o endosperma, o gérmen e o pericarpo. Durante a colheita alguns cereais perdem a sua casca, como é o caso do centeio e do trigo, enquanto que outros a mantêm, como sucede no caso do arroz, da aveia e da cevada.

Autor: Vitor Martins

Resposta: Os pseudo-cereais são sementes que, à semelhança do que sucede com os cereais, contêm elevadas quantidades de amido mas que, do ponto de vista botânico, não pertencem à família das gramíneas, onde se incluem os cereais. Atualmente pseudo-cereais como o amaranto, quinoa e trigo-sarraceno são apresentados como uma excelente alternativa para indivíduos que padecem da doença celíaca (intolerância ao glúten), devido à ausência de glúten na sua composição.

Autor: Vitor Martins

Resposta: São produtos à base de microrganismos vivos, em especial bactérias e fungos, que favorecem a nutrição e, ou, o desenvolvimento das plantas, sem afetar a diversidade biológica do solo e o ambiente.

Autor: Paula Baptista

Resposta: Os insectos são uma enorme variedade e quantidade e conseguem aproveitar alimentos que mais nenhuma outra espécie utiliza. Isto significa que utilizam alimentos sem qualquer valor para nós mas que transformam em proteínas de bom valor nutricional. Em determinados locais um hectare de área (10.000 metros quadrados), mesmo de baixo valor agrícola, pode produzir centenas de quilos de insectos.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: Como outros alimentos (figos, uvas, leite) os ovos podem ser secos e transformados em pó. Depois de partidos, são aquecidos a temperaturas de 72ºC durante uns segundos e posteriormente são secos. Isto permite conservá-los por períodos longos e usá-los confortavelmente em pastas e massas de pastelaria e nos mais diversos usos culinários.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: Não te assustes! Muitas pessoas consomem carne crua (bife tártaro) e peixe cru (sushi). Muitos outros alimentos são consumidos crus (salmão fumado, arenques, anchovas,…). No entanto o presunto, a linguiça e o salpicão são denominados carnes curadas, isto é, sofrem um processo de transformação que os torna seguros, recorrendo à secagem parcial, a microrganismos e a agentes promotores da cura, nomeadamente sal e outros.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: Os judeus não consomem carne de porco por preceitos de natureza religiosa. Assim, para evitar perseguições, utilizavam enchidos semelhantes aos outros, mas com a diferença de que a alheira original, ao contrário da atual, não era produzida com carne de porco, mas com pão e carnes de outras espécies. A carne de porco só foi introduzida mais tarde.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: A atividade das enzimas próprias do músculo e dos microrganismos do grupo das bactérias lácticas são aproveitadas para transformar a carne em presunto, originando-se aqui também substâncias com aromas e sabores diferenciados e muito apreciados. A textura é também muito alterada.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: A diversidade de procedimentos para o fabrico de queijo é tão grande, que pequenas variações em cada um deles conduz a resultados finais muito diferentes. Há relatos de fabrico de queijo com mais de 4500 anos. Há baixos relevos (desenhos em pedra) de operações de fabrico de queijo datadas do III milénio (Suméria, Iraque).

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: O leite das diferentes espécies tem composição diferente, em especial a percentagem de gordura. É o teor em gordura que explica que seja preciso muito menos leite gordo para produzir um quilo de queijo. São necessários 5 litros de leite de ovelha e 10 litros de leite de vaca para produzir um quilo de queijo.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: Desde que se inicia a transformação do leite até à sua fase final podem decorrer umas horas (queijos frescos), semanas (queijos curados) ou meses (queijos de cura longa).Durante o processo, os microrganismos desenvolvem-se, utilizando os nutrientes do leite e libertando diversas substâncias responsáveis pelos aromas e sabores dos queijos.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: Há um grupo de bactérias, denominadas bactérias lácticas, cuja actividade transforma diversos componentes do leite em substâncias aromáticas, típicas dos diversos queijos.

Autor: Álvaro Luís Mendonça

Resposta: A criação do coelho faz-se com a finalidade de nos fornecer carne, pêlo, modelo para estudos científicos e como animal de estimação. Atualmente, o coelho criado como animal de estimação é considerado um animal exótico. Pode viver mais de 10 anos e, todas as despesas com médicos e medicamentos são despesas dedutíveis à coleta em IRS.

Autor: Jacinta Mendes,Maria Costa, Maria Morais (CNCFS)

Resposta: Há um nutriente muito importante para as plantas, pois está relacionado com a clorofila e com a sua cor verde mas não existe naturalmente no solo. É o azoto (N), um constituinte abundante da atmosfera. Há plantas que conseguem fixar este nutriente que existe na atmosfera através de relações simbióticas com as raízes das plantas. A simbiose estabelece-se entre bactérias do género rizóbio e as raízes de plantas da família das leguminosas. Nesta relação as bactérias procuram alimento para si na zona das raízes e em troca cedem à planta o azoto que conseguiram capturar a partir da atmosfera. Ambos os seres vivos saem ganhar.

Autor: Margarida Arrobas

Resposta: Um fertilizante é um produto natural de natureza orgânica ou fabricado industrialmente, que pode ter na sua composição vários nutrientes. Os produtos naturais são normalmente os estrumes ou resíduos orgânicos urbanos compostados. Para que as plantas possam usar os seus nutrientes é necessária a intervenção de microorganismos. Estes microorganismos degradam estes produtos naturais e só após esta degradação é que as plantas podem usar os seus nutrientes. Os produtos minerais produzidos industrialmente, quando aplicados ao solo ficam solúveis na água e disponibilizam rapidamente os nutrientes para as plantas. Têm,por isso, um efeito mais rápido que os produtos orgânicos. No entanto, qual quer aplicação de qualquer produto ao solo para alimentar as plantas deve ser feita com cuidado para não causar problemas ambientais por excesso.

Autor: Margarida Arrobas

Resposta: Os insetos (e.g. as abelhas) desempenham um papel fundamental na agricultura pois são veículos transportadores de pólen que permitem realizar a polinização das árvores, essencial à produção da fruta. Nos últimos anos as populações de insetos polinizadores têm decrescido drasticamente em algumas regiões e, como consequência, os agricultores veem a produção de fruta afetada. Para ajudarem a minimizar este problema diversos engenheiros têm tentado desenvolver polinizadores artificiais. Os sistemas atuais necessitam que seja realizada a recolha do pólen que depois é colocado numa máquina de distribuição o automática do género de um pulverizador operado por um condutor.

Autor: Getúlio Igrejas

Resposta: Algumas plantas desenvolvem caules subterrâneos que armazenam substâncias de reserva. Este tipo de caules subterrâneos é característico de espécies que vivem em regiões com uma estação seca ou fria pronunciada. As reservas assim armazenadas são de mobilização rápida e facilitam o arranque do crescimento após a conclusão da época desfavorável. Em botânica designam-se por tubérculo (batata), bolbo (cebola) e rizoma (gengibre).

Autor: Ana M. Carvalho

Resposta: Quando colhemos amêndoas e nozes das árvores, na realidade não estamos a colher frutos secos. Do ponto de vista botânico, tanto amêndoas, como nozes são frutos carnudos em tudo semelhantes a um pêssego. As nozes e amêndoas com casca correspondem ao caroço do pêssego. Essa camada rija e lenhosa do fruto chama-se endocarpo e corresponde à parte mais interna de um fruto carnudo do tipo drupa que contem no seu interior uma semente (como no caso do caroço do pêssego ou da amêndoa) ou duas sementes (como no caso das noz).

Autor: Ana M. Carvalho

Resposta: As plantas com flores podem exibir uma só flor ou grupos de flores que em botânica se chamam de inflorescências. Um dos tipos mais interessantes de inflorescência chama-se capítulo e é característico de plantas como o girassol, o mal me quer e a alcachofra. Na verdade, de cada vez que dizemos mal me quer, bem me quer, tudo, pouco ou nada, o que arrancamos da planta corresponde a uma flor completa, com todas as suas peças de protecção e reprodução. Estas flores em miniatura encontram-se inseridas num receptáculo (espécie de plataforma) e estão protegidas por um invólucro de folhinhas modificadas de consistência herbácea (girassol) ou espinhosa (alcachofra) ou mesmo em forma de escamas como no malmequer e na camomila.

Autor: Ana M. Carvalho

Resposta: O solo, geralmente designado por terra, perde-se por erosão! A perda de solo é um processo que pode ocorrer naturalmente ou por ação do Homem e tem consequências a vários níveis, incluindo a diminuição da sua fertilidade. O Homem mobiliza o solo para a instalação de novas culturas ou para maneio das instaladas, alterando, consequentemente, a estrutura do solo! Como sabes, cada vez há mais população que necessita de mais alimentos, em que grande parte provém do uso da terra, onde são semeadas ou plantadas culturas que nos servem de alimento ou de alimento a animais que nós consumimos, no entanto a terra arável no nosso planeta está a diminuir.

Autor: Clotilde Nogueira, Felícia Fonseca; Tomás de Figueiredo

Resposta: É a utilização de organismos vivos, ou dos seus produtos, para combater organismos nocivos (tais como, pragas ou doenças nas culturas) e, desta forma, evitar ou reduzir os prejuízos na agricultura.

Autor: Paula Baptista; José Alberto Pereira

Resposta: São produtos à base de microrganismos vivos, em especial bactérias e fungos, utilizados para combater pragas.

Autor: Paula Baptista; José Alberto Pereira

Resposta: Embora utilizem a mesma espécie, Castanea sativa Mill., os espaços arborizados com castanheiro para a produção de castanha (castanheiro-manso, ou seja, enxertado) designam-se por soutos. Os espaços florestados com castanheiro para produção de madeira (castanheiro-bravo, ou seja, não enxertado) são habitualmente designados por castinçais. A diferença entre souto e castinçal está pois no objetivo de produção (castanha → castanheiro enxertado (souto); madeira → castanheiro-bravo (castinçal)) e na condução, ou seja, na maneira de formar (podar) as árvores.

Autor: Maria do Sameiro Patrício

Resposta: Ao longo dos tempos, as plantas têm sido objeto de estudo na tentativa de descobrir novas fontes de obtenção de princípios ativos que possam prevenir e tratar doenças do Homem e dos animais. Muitos compostos do metabolismo primário e secundário das plantas têm efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, desparasitantes; outros controlam problemas de vários tipos, por exemplo, do foro oncológico, neurológico, respiratório, digestivo, diabetes, entre outros. As plantas aromáticas e medicinais (PAM) contêm determinados constituintes (alcalóides, flavonóides, óleos essenciais, etc.) ou princípios ativos que possibilitam a sua ampla utilização em fitoterapia, na indústria alimentar, farmacêutica e cosmética. Por outro lado, as PAM também proporcionam importantes benefícios ambientais, económicos e sociais, sendo frequentemente apontadas como uma alternativa para a revitalização das zonas rurais. Contudo, o uso medicinal ou alimentar de PAM requer precauções porque, tal como os medicamentos convencionais, as plantas também têm contraindicações e podem provocar efeitos adversos.

Autor: Ana Maria Carvalho

Resposta: Os parasitas responsáveis pela Doença da Tinta do Castanheiro são as espécies Phytophthora cinnamomi Rands e P. cambivora (Petri) Buisman. O processo de infeção inicia-se nas raízes mais finas. As raízes de maior diâmetro também são colonizadas ficando com manchas escuras.

Autor: Eugénia Gouveia

Resposta: A infeção causada pelos parasitas responsáveis pela doença da tinta progride para o colo e parte inferior do caule onde aparecem umas manchas enegrecidas, que em condições de elevada humidade exsudam um líquido escuro. O líquido é semelhante à tinta que então era usada para escrever, o que determinou o nome da doença.

Autor: Eugénia Gouveia

Resposta: A certificação IGP tem que demonstrar que pelo menos uma parte do seu ciclo produtivo tem origem no local que lhe dá o nome, e que tem uma ""reputação"" associada a essa mesma região, de tal forma que é possível ligar algumas das características do produto aos solos, ao clima, às raças animais, às variedades vegetais ou ao saber fazer das pessoas dessa área. Ao adquirir um produto com certificado IGP, o consumidor fica com a garantia que foi produzido através de métodos ancestrais, que possui e preserva características sápidas e aromáticas inigualáveis e que foi sujeito a um rigoroso sistema de controlo independente, ao longo de todo o processo de produção. Exemplo: Alheira de Mirandela

Autor: Marisa Barroso

Resposta: A Denominação de Origem Protegida (DOP) é um regulamento que considera que cada produto agrícola ou género alimentício é próprio daquela região, local ou país. As qualidades ou as características desses produtos devem-se essencialmente ao sítio onde são produzidos e pelos seus produtores. Os produtos obtidos devem ser produzidos, transformados e elaborados no próprio sítio de produção, senão perdem um pouco do seu valor.

Autor: Ana Cláudia Martins

Resposta: Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), também conhecidos como transgénicos, são todos os organismos cujo seu material genético foi manipulado de modo a favorecer algumas características desejadas, com o objetivo de melhorar a qualidade, aumentar a produção e a resistência às pragas. Por meio da engenharia genética, os genes são retirados de uma espécie vegetal e transferidos para outra. Esses novos genes introduzidos quebram a sequência de DNA, que sofre uma espécie de reprogramação, sendo capaz, por exemplo, de produzir um novo tipo de substâncias diferente da que era produzida pelo organismo original. Esses produtos são modificados para que contenham um maior valor nutricional, como por exemplo o arroz dourado, que é muito rico em beta-caroteno, precursor de vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo o mundo e, quando rico em beta-caroneto, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A. Outro exemplo de OGMs é o caso do milho que recebeu de uma bactéria, Bacillus thuringiensis ou Bt, um gene de resistência a insetos. O gene recebido codifica uma toxina que impede que a planta seja danificada por insetos-pragas.

Autor: Ana Cláudia Martins, Isabel C.F.R. Ferreira

Resposta: As leveduras são fungos que constituem o fermento de padeiro. Estes micróbios quando adicionados à massa durante a produção do pão, alimentam-se do amido existente na farinha usada no processo. À medida que as leveduras se alimentam, libertam várias substâncias para a massa. Uma dessas substâncias é o gás CO2 (dióxido de carbono), que, ao ficar aprisionado na massa, forma bolhas de ar responsáveis pela textura fofa característica do pão.

Autor: Paulo Mafra

Resposta: A eutrofização é o aumento substancial de fósforo e azoto nos sistemas aquáticos, sendo acelerada pelas más práticas agrícolas e pela descarga de efluentes não tratados. Outro factor que agrava este processo é a degradação da mata ribeirinha devido à artificialização das margens dos rios. Esta mata é um filtro biológico que retêm nutrientes e poluentes. Também regula a temperatura da água e a luminosidade que chega ao leito do rio. Mais fósforo, azoto e luz favorecem a proliferação exagerada de algumas espécies de algas. E o resultado é o Rio Fervença ficar verde durante os meses de Verão!

Autor: Ana Geraldes, Amílcar Teixeira

Resposta: A vegetação ribeirinha faz parte do ecótono ripário, um espaço tridimensional de interação entre os sistemas aquáticos e terrestres, composto por um mosaico de habitats onde habita uma diversidade de comunidades florísticas e faunísticas. As comunidades herbáceas, arbustivas e arbóreas garantem a estabilidade das margens dos rios e evitam fenómenos de erosão e perda de solos. São ainda um poderoso filtro biológico de nutrientes, que acabam por ficar retidos na biomassa das plantas evitando a poluição e eutrofização da água. Devido ao ensombramento promovido no canal, a vegetação ribeirinha regula a temperatura da água, impede a proliferação de algas indesejáveis e permite a vida de muitos organismos com diferentes requisitos ecológicos. Por outro lado, as folhas dos amieiros e salgueiros são uma fonte importante de alimento para vários seres vivos aquáticos. Os rios de montanha dependem fortemente da entrada destes materiais orgânicos para o seu funcionamento energético. As zonas marginais dos rios são também muito apreciadas pelo Homem, uma vez que fornecem um microclima fresco, uma grande qualidade olfativa e sonora, sendo espaço de numerosos eventos de caráter social e cultural. Pena é que existam muitas zonas degradadas pela agricultura intensiva, pastoreio, urbanização, canalização e regularização que importa requalificar e renaturalizar no sentido de retomar as funções outrora desempenhadas por estes ecossistemas singulares.

Autor: Amílcar Teixeira

Resposta: Os cogumelos obtêm os seus nutrientes por absorção, através da degradação de matéria orgânica ou de organismos aos quais se associam. A sua unidade estrutural básica é o sistema de ramificações que se forma no substrato em que se desenvolvem – o micélio. Os cogumelos formam-se do seu micélio, sendo totalmente dependentes deste, para seu sustento e nutrição. Os cogumelos surgem especialmente no outono, após as chuvadas. A frutificação decorre quando a humidade é suficiente e as temperaturas amenas.

Autor: Filipa Reis, Isabel Ferreira e Anabela Martins

Resposta: Os agentes de luta biológica são organismos auxiliares utilizados no combate a pragas (insetos, ácaros, vertebrados), a fitopatogénios (fungos, bactérias, vírus e nematodes) e a infestantes. Segundo a natureza do inimigo a combater e o seu modo de atuação, os agentes de luta biológica são classificados em predadores, parasitóides, antagonistas, competidores, herbívoros, mico-herbicidas e bio-herbicidas. A sua função é manter as populações dos inimigos das culturas abaixo de níveis que causam prejuízos.

Autor: Maria José Miranda Arabolaza, Paula Cristina Baptista e Sónia Santos

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CAP - Agricultores de Portugal Forum Estudante Direção-Geral da Educação Instituto Politécnico de Bragança

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