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INOVAR/TRABALHAR

Neste espaço, dedicado à inovação e emprego na área da agricultura, poderás fazer o download de várias atividades que podes realizar com os teus professores ou com os teus amigos e família.

Se és curioso, escolhemos várias curiosidades para pores mãos-à-obra!

Actividades

Autor: Pedro Rodrigues - Instituto Politécnico de Bragança

Público-alvo: 3º ciclo

Tempo de duração da atividade: 60 minutos

Local: laboratório ou sala de aula

Introdução: Os sistemas ancestrais de rega (ex. nora) faziam uso da força animal para mover um mecanismo rotativo de copos. Estes copos retiravam a água de um poço e vertiam essa água para um canal que a conduzia por força gravítica até às zonas de cultivo. O sistema exigia a disponibilidade de um animal (por exemplo, um burro) e a quantidade de água extraída por minuto não era grande. Hoje em dia estes sistemas são motorizados e alimentados a energia elétrica. Nesta experiência é possível verificar que a combinação entre um campo magnético dado pelo íman e um campo magnético criado pela pilha num fio condutor resulta numa força física que imprime movimento rotacional ao fio condutor. Esta ação é ditada pela lei de Lorentz e permite a obtenção de motores elétricos como os que são usados atualmente na extração de água de poços.

DESDE A NORA AO MOTOR ELÉTRICO

Curiosidades

Resposta: Técnica que permite a rápida multiplicação de células e órgãos sob condições laboratorias controladas. Baseia-se na capacidade de totipotência das plantas . Tem aplicação agronómico, caso da micropropagação florestal e agrícola e de flores e plantas ornamenmtais

Autor: Paula Baptista

Resposta: A produção de fruta está dependente da polinização. Esta é essencialmente feita por insetos que transportam o pólen de uma planta para a outra. Devido à falta destes insetos alguns investigadores estão a tentar desenvolver mini drones que tentam imitar as abelhas no processo de polinização e que poderão vir a ajudar os agricultores das regiões mais afetadas pela falta de polinizadores naturais.

Autor: Getúlio Igrejas

Resposta: Hoje já existem diversos tipos de robôs que são utilizados para monitorizar a vinha para produção do vinho do porto. São utilizados robôs aéreos (drones) para fotografarem e verificarem a temperatura da vinha, entre outros parâmetros. Existem ainda robôs terrestres que seguem os socalcos para recolherem imagens, verificando o crescimento das vinhas e analisando se é necessário proceder a algum tipo de tratamento preventivo.

Autor: José Lima

Resposta: As principais fontes vegetais utilizadas para este fim são os óleos vegetais (óleo de soja, de girassol, de palma, etc.) que podem ser convertidos em biodiesel (substituto ou aditivo do gasóleo nos motores de ignição por compressão, ou motores diesel), e produtos ricos em açúcares simples ou carbohidratos poliméricos que podem ser convertidos em bioetanol (substituto ou aditivo da gasolina em motores de ignição por faísca), como por exemplo a cana-de-açúcar ou o milho.

Autor: Paulo Brito

Resposta: Nos mercados globais e muito competitivos é importante não colocar à venda frutos com qualidade precária. Os frutos que apresentam defeitos são selecionados automaticamente por uma máquina de visão artificial permitindo comercializar apenas produtos de qualidade.

Autor: Pedro João Rodrigues

Resposta: A aspirina é um dos medicamentos mais populares no mundo, feita à base de ácido acetilsalicílico, com propriedades anti-inflamatórias, antipiréticas e analgésicas. A sua descoberta ocorreu no séc. V a.C., quando Hipócrates observou que a casca de salgueiro (Salix alba; S. purpurea; S. fragilis) possuía propriedades que aliviavam as dores e diminuíam a febre. Em 1829, Henri Leroux, um farmacêutico francês, isolou da casca do salgueiro o princípio ativo, a salicina ou ácido salicílico na sua forma cristalina. Em 1870, era utilizado como antissético. Em 1899, Felix Hoffman, um jovem químico que trabalhava na empresa Bayer, na Alemanha, associou o ácido salicílico ao acetato, formulando o ácido acetilsalicílico, que resultou ser menos tóxico, diminuiu os efeitos secundários e melhorou o sabor. Esta foi a primeira vez na história da farmacologia que um medicamento foi sintetizado em laboratório à imagem dos compostos existentes nas plantas, mas sem ser necessária a sua recolha na natureza.

Autor:Marisa Barroso, Ana Maria Carvalho e Isabel Ferreira

Resposta: A irradiação de alimentos não é uma tecnologia recente, tem mais de 100 anos de investigação científica e cerca de 50 anos como tecnologia industrial, utilizada para fins comerciais na preservação de alimentos Nesta tecnologia o alimento é exposto a uma determinada dose de radiação ionizante, por um período de tempo pré-definido de acordo com o tipo de alimento que se pretende tratar. Os tipos de radiação ionizante que podem ser utilizados na preservação de alimentos para eliminar microrganismos ou aumentar o tempo de prateleira podem ser a radiação Ultra-Violeta, a radiação Gama, os raios-X e Feixe de Electrões, dependendo do tipo de produto a processar e do fim pretendido. As aplicações na indústria alimentar são diversas, tais como, desinfestação; descontaminação; redução das perdas causadas pelos processos fisiológicos naturais dos alimentos (germinação ou abrolhamento e maturação), eliminação ou redução dos microrganismos, parasitas e pragas sem causar qualquer prejuízo para o alimento mantendo, por conseguinte, a qualidade do produto por mais tempo. Esta tecnologia é aplicada em alternativa a produtos químicos que deixam resíduos e são nocivos para o ambiente e para a saúde, em produtos alimentares tão diversos, tais como ervas aromáticas, especiarias, carne e peixe para descontaminação microbiológica; alho, batatas ou cebolas para inibição da germinação; frutas frescas ou secas, para eliminação de pragas ou insetos e aumento do tempo de prateleira. A irradiação de alimentos está legislada e aprovada pelos principais órgãos reguladores, nomeadamente pela União Europeia (Directiva 1999/2/CE) e pela comissão conjunta da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e OMS - Organização Mundial da Saúde, através da inclusão deste tipo de processamento no Codex Alimentarius, como um processo totalmente seguro, do ponto de vista toxicológico, radiológico, microbiológico e nutricional. A comercialização de alimentos preservados por estas tecnologias tem pouca aceitação nos consumidores, assente em razões não científicas. Contudo, a irradiação é utilizada à escala industrial por vários países, como Espanha, França, Reino Unido, Polónia, Hungria, Estados Unidos, Brasil, Canadá ou China. Portugal utiliza esta tecnologia apenas para esterilizar por irradiação produtos não alimentares, como por exemplo produtos cosméticos, farmacêuticos e dispositivos médicos. Todos os produtos alimentares irradiados e colocados no mercado têm obrigatoriamente de indicar que o alimento foi “tratado por radiações ionizantes” e, no caso de alguns países, deve ainda incluir o logótipo “Radura”, descrito no Codex Alimentarius.

Autor:Ângela Fernandes, Amílcar L. António e Isabel C.F.R. Ferreira

Resposta: Com o crescente aumento da população mundial, a procura de alimentos aumenta sem precedentes, assim como os desastres naturais, as más práticas agrícolas e o desenvolvimento das zonas citadinas provocam cada vez mais o desaparecimento de recursos fitogenéticos (espécies vegetais), a um ritmo alarmante. Por estas e outras razões, procura-se encontrar formas de preservar e conservar esses recursos para garantir o bem-estar e o futuro da humanidade, recorrendo por isso a Bancos de Germoplasma. Estes bancos estão por todo o mundo, sendo infra-estruturas científicas onde através de diferentes técnicas de armazenamento e conservação se mantêm várias espécies vegetais que podem ser usadas no futuro, caso seja necessário. Diferentes técnicas são usadas dependendo do tipo e das características da espécie de planta a conservar, podendo-se recorrer, por exemplo, a bancos de sementes de grande qualidade que são armazenadas em câmaras frigoríficas com temperatura controlada. Pode-se também recorrer à conservação in vitro, estando dividida em coleções ativas conservadas em meio de cultura de crescimento lento, para uma conservação de médio a curto prazo, e em coleções base de conservação longa, onde se recorre a técnicas de criopreservação em azoto líquido. As coleções de campo destinam-se a espécies às quais não é possível fazer a conservação das suas sementes porque perdem a viabilidade, não sendo possível também a sua conservação in vitro. Em Portugal, existe o Banco Português de Germoplasma Vegetal, em Braga e, mais recentemente, o Banco de Germoplasma para espécies animais na antiga estação Zootécnica Nacional, no Vale de Santarém.

Autor:Maria Inês Dias e Isabel C.F.R. Ferreira

Resposta: A cultura in vitro de plantas é uma técnica biotecnológica que permite a obtenção de muitos clones de uma mesma planta através de técnicas de repicagem, baseando-se na capacidade de totipotência das células vegetais, ou seja, na capacidade de uma célula indiferenciada formar células especializadas, tecidos e mesmo órgãos, (folhas, caules, etc.). Um dos aspetos mais importantes desta técnica é o meio de cultura onde se coloca a planta, pois a sua escolha depende da espécie, ou mesmo da variedade da planta, e do tipo de tecido ou órgão que lá é colocado (folhas, meristemas, sementes, nódulos). É constituído por macro e micronutrientes, vitaminas, uma fonte de açúcar, ágar (para dar consistência ao meio) e fitorreguladores. Os fitorreguladores são hormonas vegetais, compostos inorgânicos que ocorrem naturalmente nas plantas e afetam todos os seus processos biológicos, sendo usados na cultura in vitro, principalmente para promover o crescimento rápido das plantas e a sua multiplicação; os mais usais são as auxinas e citocininas. As condições de esterilização dos materiais a usar, do meio de cultura e da câmara onde vão ser manipuladas as plantas são extremamente importantes para obter culturas sem infeções, sendo também necessário o controlo da luz, temperatura e humidade aquando do crescimento das plantas. A cultura in vitro tem sido largamente usada na agro-indústria e em micropropagação florestal de flores e plantas ornamentais de elevado valor comercial, sendo usada para produzir plantas livres de vírus, como método de conservação de plantas e também para produção de compostos, como vitaminas, aromatizantes, entre outros.

INICIATIVA

CAP - Agricultores de Portugal Forum Estudante Direção-Geral da Educação Instituto Politécnico de Bragança

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